23 de novembro de 2009

RESGATANDO VALORES NO LAR


“Ou qual é a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma, não acende a candeia, varre a casa e a procura diligentemente até encontrá-la? E, tendo-a achado, reúne as amigas e vizinhas, dizendo: Alegrai-vos comigo, porque achei a dracma que eu tinha perdido.” - Lucas 15:8-9.


Jesus utiliza esta ilustração de um fato natural para refletir uma verdade espiritual. Neste caso, nas três parábolas contadas neste capítulo, ele fala de algo que se perde e é reencontrado.



Uma aplicação clara ao pecador que se arrepende e é “reencontrado” por Deus é feita nas três parábolas. Porém, além deste entendimento claro e específico, assim como toda porção profética da Palavra de Deus, temos algo mais a aprender neste ensino.



Jesus falou sobre uma perda que aconteceu dentro de casa, fazendo uma aplicação espiritual disto para nossos lares e casas. Alguns podem achar que estamos apenas “espiritualizando” um texto fora de seu contexto, mas a cosmovisão bíblica dá suporte a este tipo de interpretação, desde que se harmonize com o restante dos princípios explícitos das Escrituras Sagradas.



VALORES PERDIDOS

Esta mulher não perdeu a moeda na rua, mas dentro de casa, sem sequer ter saído de lá. A moeda, um denário, tinha mais valor do que a idéia que passa na nossa mente quando pensamos em uma moeda. Era a paga por um dia inteiro de trabalho de um trabalhador normal. E esta perda de algo valioso dentro de casa nos fala de outros valores (não materiais) que muitas vezes perdemos dentro de casa.



Sei por experiência própria, como marido, como pai e também como filho, que muitos valores que devemos guardar dentro de casa, no convívio com nossos familiares podem ser comprometidos. Como valores emocionais: o respeito, o carinho, o amor, a paciência, a compreensão, a dedicação, o serviço, a harmonia, a paz, a doação de si mesmo, etc. Também valores espirituais, como: a oração, o devocional, a fé, o temor de Deus, a meditação na Palavra, e outros.



Muitas pessoas acham que para sofrer perdas em seus lares é necessário muita interferência ou pecados externos. Quando pensamos só na moeda em si, imaginamos algo fácil de se perder e permanecer escondido em algum lugar da casa.



QUEM JÁ NÃO PERDEU ALGO EM CASA? O termo “moeda” não nos faz perceber a dimensão da perda. Na verdade, tratava-se de um décimo de tudo o que a mulher tinha! Este paradoxo também se dá com muitos dos valores que perdemos em nosso lar. Aparentemente trata-se apenas de “uma moeda”, mas vale bem mais do que o que só aparenta!



O processo de recuperação da moeda por parte desta mulher envolveu cinco atitudes que podemos vê como sendo a forma de reencontramos nossos valores perdidos.


ACENDENDO A CANDEIA

O texto sagrado revela que a mulher acendeu a candeia. Ela buscou mais luz porque havia falta dela... E não há como procurar algo no escuro. Este é um paralelo espiritual de algo que precisamos para reencontrar qualquer tipo de valor perdido, não só em nosso lar como também em nossa vida em Deus.



Que luz é esta que nos auxilia nesta busca? É a ação reveladora do Espírito Santo. Trazer à luz é expor o que estava oculto. Paulo falou aos coríntios sobre examinar-se a si mesmo. Mas do que um auto-exame nas horas de concerto. Precisamos nos aquietar perante o Senhor e deixá-lo falar em nosso íntimo pelo Espírito Santo...



VARRENDO A CASA

Aquela casa necessitava de limpeza. A sujeira que estava lá naquele chão podia esconder a moeda. Não sabemos porque havia sujeira, talvez aquela mulher tenha deixado a janela aberta e um pé de vento trouxe sujeira para dentro de casa.



O mesmo acontece conosco. Muitas vezes nos expomos demais a este mundo e permitimos que seus conceitos entrem em nossa casa e coração. Às vezes pela TV, ou por meio de não-crentes com quem convivemos... Mas o fato é que quando a sujeita do mundo entra, encobre e esconde de nós aquilo que temos perdido. Se quisermos reencontrar valores, precisamos nos livrar da sujeira que entrou!



PROCURANDO COM DILIGÊNCIA

Aquela mulher procurou com diligência seu valor perdido. Tem pessoas que não dá um passo para alcançar aquilo que perdeu em sua vida espiritual ou familiar.



A mulher dessa história empreendeu uma busca diligente, dedicada. Isto fala de disposição de concerto. Deus não dá nada para quem não valoriza. Por meio do profeta Isaías ele disse:



“Derramarei água sobre o sedento” - Isaías 44:3


Por que Deus só derrama água sobre o sedento? Por que não sobre qualquer um?

Ele dá água para quem valoriza a água, para quem vai aproveitá-la!


Jesus nos ensinou a não lançar pérolas aos porcos. Quem não valoriza não merece receber.

Se quisermos algum tipo de restauração em nossa vida em Deus ou em nosso lar, temos que nos empenhar nisto!



ATÉ ENCONTRAR

A mulher não apenas foi diligente, como também foi perseverante. A parábola nos revela que ela não parou de buscar enquanto não encontrou aquilo que havia perdido. Enquanto a diligência tem a ver com a “qualidade” da busca, a perseverança tem a ver com a “duração” da busca.


Normalmente fala de alcançar a nossa herança em Deus por meio da fé. Sem fé é impossível agradar a Deus, e o que duvida não receberá coisa alguma, mas há algo que acompanha a fé e que normalmente não percebemos o quanto tem a ver com possuir a herança: a perseverança. As Escrituras nos ensinam que precisamos tanto da PERSEVERANÇA como precisamos da FÉ:



“para que não vos torneis indolentes, mas imitadores daqueles que, pela fé e pela perseverança, herdam as promessas.” - Hebreus 6:12



Algumas versões usam aqui o termo PACIÊNCIA, mas fala a mesma coisa. Fala de DETERMINAÇÃO ATÉ QUE SE CHEGUE AO ALVO.


Precisamos desta firmeza na busca da restauração dos valores perdidos no lar. A família tem um lugar muito especial no coração de Deus, e Ele deseja que vivamos o seu melhor, inclusive nesta área.

As três parábolas de Lucas 15 nos mostram que não devemos nos conformar com as perdas. É hora de EMPENHO, de DEDICAÇÃO, de DETERMINAÇÃO nesta restauração.



ALEGRIA PÚBLICA

Assim que reencontrou o que havia perdido, a mulher reuniu suas amigas e vizinhas para se alegrarem.

O testemunho de restauração sempre animará outras pessoas, especialmente aquelas que estão iniciando a sua busca. Tudo o que Deus nos dá deve ser compartilhado com outros. O Apostolo Paulo declarou o seguinte:



“É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus.” - II Coríntios 1:4



Quando Jesus libertou aquele endemoninhado gadareno, este lhe pediu que o pudesse acompanhar. A resposta de Jesus reforça o que estamos dizendo:



“Jesus, porém, não lho permitiu, mas ordenou-lhe: Vai para tua casa, para os teus. Anuncia-lhes tudo o que o Senhor te fez e como teve compaixão de ti. Então, ele foi e começou a proclamar em Decápolis tudo o que Jesus lhe fizera; e todos se admiravam.” - Marcos 5:19,20



Este homem recebeu a comissão de compartilhar com outros o que Deus nos fez.

Este é um princípio do Reino que deveríamos levar mais a sério.

A mulher samaritana que encontrou-se com Jesus junto ao poço de Jacó teve a mesma atitude:

“Muitos samaritanos daquela cidade creram nele, em virtude do testemunho da mulher, que anunciara: Ele me disse tudo quanto tenho feito.” - João 4:39



Assim que você resgatar aquilo que se havia perdido, estará debaixo da comissão de torná-lo público. Não apenas como um motivo de se alegrar, mas principalmente o de levar regozijo aos outros, especialmente os que possuem as mesmas necessidades que você tinha outrora.

Chegou o tempo de resgate, de tudo aquilo que você tinha perdido!

SHLOM!!!

17 de novembro de 2009

Princípio do descanso


“Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim te aprouve. Todas as coisas me foram entregues por meu Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” (Mateus 11:25-30)



A Bíblia mostra um convite de libertação para que cadeias sejam quebradas. Esse convite é específico, é para um grupo de pessoas específicas: todos os que estão cansados, sobrecarregados, que têm pesos sobre os ombros, que estão desesperados, desanimados. A estes Jesus chama: “Vinde a mim”.



Não é fácil cumprir o princípio do descanso, de levar tudo ao Pai no corre-corre do mundo atual. Porém, tudo na vida tem um porquê e um para quê. A Bíblia é um livro de direções e de princípios. É por isso que tudo que está escrito na Palavra tem um objetivo. “Tudo que foi escrito, para nosso ensino foi escrito.” (Romanos 15:4).



Deus quer que conheçamos Suas direções e Seus princípios, pois um povo que tem conhecimento, vive mais. “O meu povo perece, porque lhe falta o conhecimento.” (Oséias 4:6). Esse viver mais está relacionado à guarda dos princípios espirituais. O salmista disse: “Os teus princípios para mim são vida e por isso os escondi no meu coração para que eu não peque”. (Salmo 119:11).



Guardar a Palavra no coração para não pecar é para aqueles que cumprem os princípios. Quem não conhece princípios peca e morre, porque vive no salário do pecado. Mas aqueles que obedecem vivem bem, sadiamente. Por que esse ensinamento? Por causa do princípio: o salário do pecado é a morte.



Deus escreveu Seus princípios não para agradar intelectuais, eruditos, cultos. Os princípios foram escritos para aqueles que nasceram de novo. Você nasceu de novo? Então este princípio e todos os outros que estão na Palavra de Deus são para você. Pelos princípios, vamos viver mais e viver bem.





Shabat – princípio de descanso no Senhor



O Senhor nos deu um princípio para descansarmos: o Shabat. O Shabat é uma visão de privilégio. O Mestre diz: “... e encontrareis descanso para a vossa alma”. (Mateus 11:29). O descanso da sua alma é Yeshua. Você está passando por algum problema? Saiba que nenhum problema é maior que a solução. Mesmo que a solução ainda não tenha chegado, você tem uma promessa: descansar no Senhor. Yeshua é o seu descanso e isso é o princípio do Shabat.



Muitos que se dizem teólogos, entendidos e cultos ainda não compreenderam isso. Deus não revelou Seus segredos aos sábios, mas aos pequeninos. Por que aos pequeninos? Porque eles não colocam dificuldades, nem racionalismos, nem indagações para Deus. Os pequeninos são aqueles que guardam no coração duas coisas: mansidão e humildade.



Mansidão e humildade são princípios para descanso psicológico, emocional, afetivo. O que tem prendido o homem a uma vida cheia de problemáticas, stress e desorientação é a falta do descanso. Por isso, o Senhor quer orientar-nos. E Ele fala que essa orientação não é para quem é sábio ou entendido, é para quem é humilde e manso. Você pode até ser sábio e entendido, mas também tem que ser manso e humilde. Ou pode ser ignorante e inculto, e não ter nada de simplicidade, mansidão e humildade. Deus quer encontrar no seu coração a mansidão e a humildade.



O Senhor nos diz neste tempo que precisamos ter uma visão de quem é o Filho. Ninguém conhece o Pai senão o Filho e ninguém conhece o Filho senão o Pai. Os dois falam da mesma essência e dos mesmos princípios. Mas, o texto diz que o Filho é conhecido por “aquele a quem o Filho o quiser revelar.” O Filho Se deu a revelar a algumas pessoas e você é uma delas. O Filho está dando-nos os Seus princípios e trazendo luz ao nosso entendimento. Você tem recebido essa revelação. Isso é um privilégio!



O caráter do Pai é revelado aos filhos



E, a quem o Filho se revelou, o caráter do Pai se revelou no mesmo nível. Quem conhece ao Filho, conhece o Pai, pois os dois são um (João 14:7-11). Isso fala de essência e de conhecimento dos princípios de Deus.



O Filho veio revelar o caráter do Pai e todos nós vamos nos parecer com o Pai, em Seu caráter. Deus não está procurando quem é o mais sábio ou quem tem os melhores discursos, Deus está procurando filhos para revelar o Seu caráter, essência e princípios. Você que é filho de Deus tem o direito de receber do Filho, Jesus, a revelação do caráter do Pai no seu caráter e de viver segundo os princípios de Deus.



Isso só é possível porque o Pai conhece o Filho e o Filho conhece o Pai, completamente. Onde está o princípio disso? No conhecimento da identidade. Eu tenho que conhecer aquele que me legitimou. Quando conhecemos a identidade um do outro, a verdade se manifesta.



O texto de João 8 diz: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” Não existirá libertação se não houver o conhecimento da verdade. O conhecimento é a vivência do princípio. Muitas pessoas sabem que Jesus salva e liberta, mas não são salvas nem libertas. Por quê? Porque não aceitaram, não viveram o princípio. Sabem a verdade, mas lhes falta o conhecimento, a ação, a mudança.



O Senhor tem-nos dado conhecimento nestes dias e “Toda a terra será cheia do conhecimento do Senhor como as águas cobrem o mar” (Isaías 11:9). Nós encheremos as praças, as ruas com pessoas sedentas de Deus para que o conhecimento as alcance e as liberte. Porém, até o conhecimento da verdade ser estabelecido em nosso caráter, viveremos uma guerra, porque a primeira coisa que olhamos é a circunstância. Mas, mesmo olhando para a circunstância, precisamos andar pelos princípios de Deus que mudam circunstâncias.



Não estaríamos falando em princípios e conhecimento se não houvesse um porquê e um para quê. O objetivo de Deus com o conhecimento é trazer libertação. Deus não quer ninguém preso, em cadeias; cadeias do medo, das enfermidades, dos problemas, das angústias.



A Bíblia nos mostra um convite de libertação para que cadeias sejam quebradas. “Vinde a mim”. Essa visão de privilégio, de reconhecer o Shabat como descanso, mostra os motivos de Jesus, o porquê de Ele chamar aqueles que já conheceram o Filho: para lhes dar a libertação específica do cansaço e da opressão.



A opressão é um peso oriundo de algum fato ou alguma pessoa. Porém, Jesus o chama para desoprimi-lo, para ensinar-lhe o caminho do descanso, para ensinar-lhe a viver a Palavra, a tornar reais em sua vida os princípios bíblicos que você já conhece, mas que, às vezes, não vive.



Deus quer trazer alívio para sua alma. Se Deus o convida, é porque Ele pode dar o banquete. Creia que o convite é legítimo e a promessa também. O Senhor quer trazer alívio psicológico para você conseguir decidir, produzir e prosperar. Deus já decidiu isso e se você decidir com Ele, haverá alívio e descanso para a sua alma.



O nosso jugo e a nossa carga são muito pesados. Mas, Jesus tem uma troca para fazer conosco. Ele toma nosso jugo pesado e nos dá um jugo suave; toma nossa carga pesada e nos dá uma carga leve. Só o Senhor Jesus faria uma troca dessa! Entregue a sua causa nas mãos dAquele que sabe resolver, pois Ele tem o melhor. Você pode até dizer que já entregou, mas, então, por que está com este peso no coração? Entregue! A entrega não é com a razão humana, é pela fé, para os que confiam em Deus. O Senhor tem reservado para você o descanso e o alívio. Não hesite, atenda o convite do Mestre.
AVANÇANDO PARA ALCANÇAR O PRÊMIO


“Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só é que recebe o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis.” (I Coríntios 9:24)



Uma das maiores armas do diabo contra uma pessoa é fazer com que ela veja o tempo passar, sem fazer nada. Algo gratificante é olhar para trás, ver que o tempo passou, mas você não ficou como retardatário, muito pelo contrário, está à frente da expectativa. Isso é uma arma do Senhor para usarmos contra o diabo.



Algumas pessoas estão convencidas de que sabem fazer alguma coisa e agem. Porém alguns estão convencidos, mas não fazem nada. Quanto a estes, há algo errado. Ou de fato não sabem fazer, ou há algumas coisas impedindo-os de agir.



É preciso descobrir a causa de não entrarem em ação. Jesus fazia o que falava e falava o que fazia. Isso Lhe deu autoridade, que é algo que emudece o inimigo pelos nossos atos.



A Bíblia diz que devemos correr não para competir, mas para alcançar o prêmio (I Coríntios 9:24). Há pessoas que não estão correndo, não estão avançando e precisam da unção, de um desatar de fé, que as capacitará a cumprir o que foram chamadas a fazer.



FÉ: RECURSO PARA AVANÇAR



Deus nos deu a fé que vence o mundo (I João 5:4). O mundo e tudo aquilo que vem como empecilho, bloqueio para que não realizemos as metas que o Senhor põe em nosso coração. Deus nos dá o recurso para suprir todas as necessidades, e um dos recursos mais eficazes é a fé. Um homem de fé só vive pela fé. É através dela que superamos todas as dificuldades.



Algumas pessoas sempre procuram argumentos para reforçar a própria incredulidade. Os que crêem falam do que crêem e são bem-aventurados, porque não viram, mas creram.



A Bíblia diz que “temos o mesmo espírito de fé, conforme está escrito: Cri, por isso falei; também nós cremos, por isso também falamos” (II Coríntios 4:13). Não fique andando por vista, pelo que vê. Você é uma pessoa de fé, por isso aprenda a andar nessa dimensão.



Fidelidade ao que Deus nos mostra



Precisamos abrir os olhos espirituais para vermos que Deus nos chamou para andarmos ligados mais às coisas espirituais do que às carnais. O homem carnal discerne de forma carnal, mas o homem espiritual discerne as coisas espirituais.



É possível alguém estar no Reino de Deus, mas não discernir o que é espiritual. Uma pessoa assim trabalha só com a mente e com o coração totalmente “fora do prumo”, sem ligação com o Espírito de Deus (I Corínrios 2:14-15).



A mente dessa pessoa é uma desordem, porque fica no convencimento da obra da carne. Somos de um Reino que não faz parte do mundo físico (João 17:14), e Deus nos salvou para andarmos mais no mundo espiritual do que no físico.



No entanto, devemos ser verdadeiros na visão daquilo que Deus nos mostra e, para isso, precisamos de três características:



- Honestidade

- Integridade

- Dignidade



Essa é a tríade da fidelidade, que gerará em nós o caráter de homens e mulheres de fé. Se não começarmos a ver as coisas simples, não veremos as grandes.



Também não devemos aumentar as coisas simples que vemos. Quem vê um galho de amendoeira e não aumenta o que viu, recebe a resposta de cumprimento da palavra. Isso significa honestidade no que está vendo, não precisa inventar nada: “E veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Que é que vês, Jeremias? Eu respondi: Vejo uma vara de amendoeira. Então me disse o Senhor: Viste bem; porque eu velo sobre a minha palavra para a cumprir” (Jeremias 1:11).



Algumas pessoas pensam que Deus só lhes dará visões de multidões, de campos enormes com plantações de trigo se transformando em gente etc. Mas, Jeremias, chamado desde criança por Deus, teve visões simples.



Outra visão que ele teve foi a de uma panela a ferver (Jeremias 1:13).





Aos olhos humanos, era algo simples, mas Deus trouxe uma revelação poderosa na explicação da visão: “Do norte se estenderá o mal sobre todos os habitantes da Terra. Pois estou convocando todas as famílias dos reinos do norte, diz o Senhor; e, vindo, porá cada um o seu trono à entrada das portas de Jerusalém, e contra todos os seus muros em redor e contra todas as cidades de Judá. E pronunciarei contra eles os meus juízos, por causa de toda a sua malícia; pois Me deixaram a Mim, e queimaram incenso a deuses estranhos, e adoraram as obras das suas mãos” (Jeremias 1:14-16).



Além das visões que precisamos aprender a discernir, devemos entender os atos proféticos: “Assim me disse o Senhor: Vai, e compra-te um cinto de linho, e põe-no sobre os teus lombos, mas não o metas na água. E comprei o cinto, conforme a palavra do Senhor, e o pus sobre os meus lombos. Então me veio a palavra do Senhor pela segunda vez, dizendo: Toma o cinto que compraste e que trazes sobre os teus lombos, e levanta-te, vai ao Eufrates, e esconde-o ali na fenda duma rocha. Fui, pois, e escondi-o junto ao Eufrates, como o Senhor me havia ordenado. E passados muitos dias, me disse o Senhor: Levanta-te, vai ao Eufrates, e toma dali o cinto que te ordenei que escondesses ali. Então fui ao Eufrates, e cavei, e tomei o cinto do lugar onde o havia escondido; e eis que o cinto tinha apodrecido, e para nada prestava” (Jeremias 13:1-7).



Se não tivéssemos esse respaldo, nossos atos proféticos não fariam sentido. A passagem do cinto mostrava a situação de Israel enterrada, apodrecida. Mas Deus deu uma promessa que restituiria aquela Nação. Aquela era a situação do passado de Israel. Tudo quanto Jeremias falou, assim sucedeu. Tudo que aconteceu no reino físico foi antecedido das palavras que Deus mandava através de Jeremias e dos atos proféticos.



É preciso ver como estão às coisas no Reino de Deus, para trazer as respostas ao reino terreno. Jesus já preparou o novo e vivo caminho e nos convida para irmos por este caminho até a sala do Trono, que foi feita para que os filhos de Deus se apresentem diante do Todo-Poderoso e tragam de lá as respostas para o reino físico. E Deus ainda diz: “Procura lembrar-me; entremos juntos em juízo; apresenta as tuas razões, para que te possas justificar!” (Isaías 43:26).



O Senhor quer fazer o sobrenatural e, para isso, precisamos ser restaurados na nossa fé, que deve ser genuína, límpida, transparente, para galgarmos os territórios com convicção e para que haja a mudança tremenda tão esperada na nossa vida, em vários aspectos, em várias atitudes.



Devemos ser livres de tudo o que nos impede de avançar e, assim, caminhar numa rota com toda segurança, sem deixar que roubem nosso lugar. Deus arrancará do nosso coração muitas síndromes de medo, de concorrência, de angústia, de perplexidade, de concorrência entre irmãos, etc.



Aprenda a colocar diante de Deus as promessas que Ele lhe fez, porque elas se cumprirão. Deus entrará conosco nas nossas causas e dEle procederá a vitória, que nos dará o prêmio de ver que o tempo passou e fomos aprovados pelo nosso Galardoador.

10 de novembro de 2009

A BELEZA DA SABEDORIA: ESTER


TEXTO: Ester 3.13. Tiago 1.5.



“Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida.” (Tiago 1:5)



Há um sábio versículo bíblico que diz: “A longanimidade persuade o príncipe” (Provérbios 25:15).



A beleza que Deus concedeu à rainha Ester é um exemplo de como este poderoso preceito foi posto em prática.

Ester, uma mulher judia, ficou sabendo que Hamã, o homem de confiança de seu marido, o rei Assuero, recebera permissão “para matar e aniquilar de vez os judeus” (Ester 3:13).



ESTER também sabia que apenas seu marido, o rei, podia intervir para salvar a vida dela e de seu povo, e ela precisava convencê-lo a fazer isso!



ESTER nos ensina como ser convincentes com GRAÇA, SABEDORIA E PACIÊNCIA, quando tivermos que tomar decisões importantes, para isso precisamos seguir alguns passos:





PARE



Antes de tentar endireitar uma situação errada, não avance com os ânimos ressaltados. ESTER foi cautelosa. Ela não se precipitou nem agiu impensadamente.





ESPERE



O tempo é um bem precioso que não pode ser desperdiçado. A espera deu tempo para que ESTER reunisse os fatos (Ester 4:5).



ACONSELHE-SE



ESTER aconselhou-se com o sábio tio Mordecai (Ester 4:12-14).



ORE



ESTER orou e jejuou a respeito de sua missão (Ester 4:16). Qual é sua missão família, esposo(a), filhos, trabalho, enfermidade. ORE E JEJUE.



DECIDA

Tempo, conselho e oração foram importantes para que ESTER ouvisse a voz do Espírito Santo e então preparasse um plano de ação e o levasse adiante com a atitude corajosa de “Se perecer, pereci” (Ester 4:16).





AJA



Antes de pedir o que queria, ESTER preparou um banquete para o rei Assuero e para Hamã, com o objetivo de examinar o terreno e de saber qual era o estado de espírito do rei (Ester 5:5). Relacionamento. Amizade.







CONCILIE

Perspicaz e compreendendo a situação, ESTER aguardou sabiamente e preparou outro banquete antes de pedir ao rei que salvasse seu povo (Ester 5:8).



Durante o segundo banquete, Ester fez o seu pedido, e o rei concordou em proteger o povo judeu.

Com toda razão ela se tornou a heroína de seu povo, porque foi sábia para conduzir um assunto muito sério e delicado, podendo assim cumprir a vontade do Senhor.



NÓS TAMBÉM PODEMOS SEGUIR OS MESMOS PASSOS DA SABEDORIA DE ESTER.



“O meu povo perece, porque lhe falta o conhecimento.” (Oséias 4:6)





Que tal segui-los da próxima vez que tivermos um desafio?



A confiança na sabedoria de Deus faz com que Ele e nós trabalhemos juntos para realizar a vontade do Senhor à maneira Dele.



Eu não trabalho para Deus, eu trabalho com Deus!



Que o Senhor, nosso Deus, nos conceda um espírito de sabedoria e revelação, de entendimento dos mistérios, no profundo e íntimo conhecimento Dele.



Que possamos conhecer a vontade do Senhor e vivê-la em plenitude.
(Ester 7).

7 de novembro de 2009


BOA VISTA-RORAIMA...TERRA DA PROMESSA!!!

BOA VISTA-RORAIMA
UM HOMEM CHAMADO NAAMÃ.
TEXTO: II Reis 5:1-14.

Naamã no hebraico significa: doçura, ou deleite. Gn 4:22.
Naamã era um homem que possuía um cargo elevado na Síria, era capitão do exército, mas ao mesmo tempo era exposto a todos sua enfermidade, pois era leproso.

Sabemos que o maior desejo de alguém doente é a cura e com Naamã não foi diferente. Assim que soube alguém em Israel que pudesse curá-lo, dirigiu-se para lá. Ao chegar à casa do profeta Eliseu, recebe a mensagem de banhar-se no rio Jordão. Naamã, após o convencimento de seus servos, resolve obedecer, banhando-se Sete vezes naquele rio e assim fica curado.

O QUE ESSA HISTÓRIA NOS ENSINA?

- Que os pensamentos de Deus não são como os nossos: muitas vezes achamos que a forma como Deus irá operar será a que imaginamos, mas vemos pela história de Naamã que não foi assim. Possivelmente Naamã achava que receberia uma oração do profeta e sairia curado, no entanto, ele nem ao menos foi recebido pelo profeta.

- Que a obediência tem que estar acima de nossas sugestões: quando Naamã descobre que deve ir ao JORDÃO, sugere outros rios mais limpos do que aquele para banhar-se. O rio Jordão não era o que Naamã poderia visualizar como fonte de cura, no entanto, o Senhor queria ministrar a este homem que a obediência está acima de tudo. Lavar-se no Jordão era sinônimo de se humilhar. Naamã precisou expor sua nudez, sua lepra diante daqueles que estavam sob sua autoridade e tudo isso num rio considerado sujo. No original hebraico: o que desce. Gn 13:10.

Os pensamentos de Deus não são os nossos. Talvez hoje você ache que tenha alguma idéia genial para apresentar a Deus e talvez crê que os milagres de que necessitas virão apenas dos lugares que você considera bons e melhores. No entanto, a história de Naamã nos mostra que Deus opera por meios e formas que muitas vezes não nos agrada e que não esperamos.

Orgulho X humildade

Naamã, foi curado quando obedeceu, quando se humilhou. Podemos pensar que seria mais fácil o profeta ELISEU ter orado por NAAMÃ e este ficar curado, mas nem sempre o mais fácil é o que nos leva para uma vida santa e de êxito.

Deus nunca perde tempo. Ele sempre quer-nos fala algo. Podemos ter uma imagem a nosso respeito de que somos bons e humildes, mas será essa a visão de Deus a nosso respeito?
Naamã era capitão da guarda, tinha um cargo importante, talvez se considerasse superior por isso. O fato de ele ser leproso não era por acaso, isso fala de algo que estava dentro dele e se expressava em seu exterior. Deus, no seu infinito amor, queria mostrar a Naamã quem ele era por dentro.

Naamã até chegar à casa de Eliseu parecia um homem manso, humilde e obediente. Vemos, no entanto, que quando lhe foi dada a ordem do que deveria fazer para ser curado, muita indignação e fúria saíram dele. Ele se rebelou contra a ordenança que Deus havia dado através do profeta.

Isso revelou quem ele realmente era. Um homem rebelde e orgulhoso. Nenhum orgulhoso gosta de ser humilhado, de ser exposto, mas foi o que Naamã precisou fazer. Ele precisou mostrar a todos a sua lepra. No entanto, sua cura se processou quando ele obedeceu.

O importante não era ele banhar-se no Jordão, mas obedecer. Obediência é sinônimo de humildade, pois obedecer inclui ter de fazer qualquer coisa que Deus mande, inclusive banhar-se nos Jordões da vida.

O orgulho é sinônimo de independência de Deus e desobediência.
O que aconteceu quando Naamã ficou curado? Seu interior foi transformado. Ele discerniu que em toda terra não havia outro Deus, a não ser o Deus de Israel. Deus conseguiu mostrar a este homem quem Ele era, coisa que não aconteceria se Naamã não tivesse passado por aquela situação.
II REIS 5:15 EIS QUE AGORA SEI QUE EM TODA A TERRA NÃO HÁ DEUS SENÃO EM ISRAEL.

3 de novembro de 2009

O CARÁTER DO SONHADOR VENCE A PROVA

“Enviou adiante deles um varão; José foi vendido como escravo; feriram-lhe os pés com grilhões; puseram-no a ferro, até o tempo em que a sua palavra se cumpriu; a palavra do Senhor o provou. O rei mandou, e fez soltá-lo; o governador dos povos o libertou. Fê-lo senhor da sua casa, e governador de toda a sua fazenda, para, a seu gosto, dar ordens aos príncipes, e ensinar aos anciãos a sabedoria. Então Israel entrou no Egito, e Jacó peregrinou na terra de Cão. E o Senhor multiplicou sobremodo o seu povo, e o fez mais poderoso do que os seus inimigos. Mudou o coração destes para que odiassem o seu povo, e tratassem astutamente aos seus servos.” (Salmos 105:17-25)

Somos uma geração de sonhadores e sonhos não se concretizam sem guerra, sem lutas. A guerra existe em dois níveis: interno e externo. A guerra externa não é difícil nem dolorosa, quando comparada à interna. A guerra interna é dramática, é dolorosa, é difícil porque lutamos contra fortalezas de alma. Todo sonho, para ser constituído, é necessário travar esses dois níveis de guerra.

A guerra interna é aquela na qual lutamos contra a mente humanista, a mente deste século, contra o espírito que opera nos filhos da desobediência. “Ele vos vivificou, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais outrora andastes, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos de desobediência,”(Efésios 2:1-2)

A guerra externa é aquela travada contra a disputa de territórios internos. Não há como alcançarmos conquistas de territórios sem antes encontrarmos pessoas que já estejam trabalhando nesse território. O inimigo não entrega nenhum território facilmente. Ele sabe como manter uma terra em cativeiro, dificultando a sua conquista.

A Bíblia diz que houve um homem, Caim, que recebeu um sinal na testa como o fruto da sua desobediência. Ele procurou motivos para guerrear contra o seu irmão. E, encontrou algo que envolvia a pessoa de Deus: a oferta.

Abel possuía uma alma livre, tranqüila e agradava o coração de Deus. Caim criou uma expectativa errada e começou a se enciumar contra o seu irmão, mas este não sabia. Ele matou o seu irmão por causa de ciúmes e inveja.

Aprenda algo com isso: o adversário odeia pastores. A primeira morte que a Palavra revela é a de um pastor. Abel não morreu de morte natural. Ele não desfrutou a sua juventude. Ele foi assassinado pelo seu irmão. Quantas gerações têm-se levantado para matar o sonho do coração dos pastores!

Deus muda essa história e, através da vida de Caim, nascem dois filhos: Jubal, músico, adorador e Jabal, pastor, que possuía as mesmas características de Abel. Dessa forma, Deus recompensa e restitui a história.

O inimigo odeia pastores e trabalha para imobilizar o ministério pastoral. A função principal do pastoreamento é o cuidado, e o inimigo quer exterminar a geração de pastores. Você que é líder de células, não desista, pois você exerce a função de pastoreamento.

José restituiu o convívio com os seus irmãos. Foi difícil, mas ele fez. Por mais que os tenha trazido debaixo de guerra interior – pois a Bíblia não relata seus conflitos internos, mas certamente ele os tinha – trouxe de volta os seus irmãos. As Escrituras dizem que essa atitude de José agradou a Faraó.
Provado na alma para restaurar a família

Sabemos que toda liderança que faz diferença, que se impõe é perseguida. Vemos na vida de José a sensibilidade e como ele fez questão de declarar que os seus irmãos eram pastores.

Ele disse acerca dos seus irmãos: todos eles são pastores (Gênesis 47:1-3). Porém, os egípcios odiavam os pastores.O inimigo não quer que as pessoas recebam libertação, cura, caráter transformado e é por isso que ele persegue tanto a vida dos líderes, dos pastores, matando os sonhos do coração, daqueles que têm despertado liderança.

A nossa alma é assim: sempre nos quer levar à negação da conquista, mas, se for estruturada, pode restaurar toda nossa casa.

Deus está levantando uma geração de pastores e líderes, homens e mulheres que não se entregam facilmente, que lutarão e estabelecerão territórios, líderes corajosos que mudarão a história do território que o Senhor lhes tem confiado. Ele tem trabalhado o caráter dessa geração e tem mostrado o quanto precisamos firmar e estabelecer territórios através de uma liderança eficaz.

Um sonho pode ser amedrontador, pavoroso, incomodativo, temeroso ou prazeroso, enfim, mas algo é certo: as pessoas não gostam de sonhadores, daqueles que despertam liderança.

Observe como muitas vezes em sua igreja aquele que é mais líder é o mais perseguido, quando deveria ser o mais aplaudido. Onde existe uma liderança eficaz, ela força todos os outros a virem atrás. As pessoas são compelidas a fazerem o mesmo.

Quando você assimila um bom conceito familiar, fica mais fácil a conquista no que se refere à restauração da nossa gente. Vale a pena ter uma alma restaurada.

Aqueles que não gostam de trabalhar começam a perseguir os que produzem. Aquele que produz elimina a mediocridade da equipe. Pelo trabalho deste é denunciado o que as pessoas não estão realizando.

Seus sonhos serão restaurados e você terá motivo para prosseguir para o alvo que o Senhor o tem chamado. Precisamos ser como José, um homem que buscou forças em Deus para vencer as circunstâncias difíceis. Quando nos apegamos a Deus, não há circunstâncias que nos vençam, que nos paralisem, que nos detenham.

Ao recebermos de Deus um sonho, Ele até permite que os inimigos se levantem, mas com eles vêm, também, o encorajamento para vencermos todas as dificuldades.

Precisamos buscar em Deus forças para vencer as circunstâncias difíceis. Se Deus lhe der força, não haverá circunstâncias que o vençam. A primeira coisa que Deus faz quando Ele lhe dá um sonho é permitir que os opositores se levantem. A unção que Deus libera a esse sonho vence todas as situações adversas. Diante de uma palavra de Deus, de uma palavra de vida, nada nos vence.

Você está vivendo a única vida que tem. Como ela é a única, você precisa aproveitar essa chance, sabendo que só há dois caminhos a escolher: o céu através de Yeshua ou o inferno através do diabo.

Essa é a única geração que você tem e, por ser única, viva a plenitude que Deus tem para entregar-lhe. Não permita que o inimigo roube essa plenitude. Você não terá duas vidas, não haverá duas gerações. Viva a plenitude do que Deus tem para você e não permita que nada e nem ninguém roube as promessas que Deus lhe fez. Aproveite a sua vida e galgue o seu êxito. Sonhe!

Seja diferente para fazer diferença na geração que você nasceu. Deixe que todos saibam quem é Deus na sua vida, deixe que Ele realize os sonhos do Seu coração em linha com a Sua Palavra. A única forma de enfrentar uma profecia é travando uma guerra e passando por uma prova. O trunfo de José é que, por mais difícil que tenha sido conviver em família, em meio a tanta problemática, ele resistiu. Não permita que nada impeça que você seja usado para mudar a realidade familiar.

A Palavra nos ensina que as provas virão, mas para que sejamos aprovados e não reprovados. “Bem-aventurado o homem que suporta a provação; porque, depois de aprovado, receberá a coroa da vida, que o Senhor prometeu aos que o amam.” (Tiago 1:12). Nosso destino nas provações é a aprovação.
GERAÇÃO CALEBE.

Fazemos parte da Geração Calebe, geração que entra em Canaã. Mas, que é entrar em Canaã? Entrar em Canaã é ter a consciência de que, para atingirmos tal passo, devemos arrancar de nossas vidas todos os gigantes.

Todos nós, filhos de Deus, ansiamos o dia tão extraordinário em que tomaremos posse da terra prometida. Porém, faz-se necessário estarmos atentos para que o dia chegue e percebamos, pois para muitos ele pode passar despercebido, pela falta de atenção. E, mais, precisamos ter consciência do real significado de entrar na terra prometida!

QUEM ERA CALEBE?

CALEBE, cujo nome significa HOMEM DE FARO, foi um homem de coração temente e voltado a Deus, é o que diz NÚMEROS 13:30. Ele sentia de longe as artimanhas do inimigo, porque possuía um coração contrito ao Deus da promessa. Ele tinha a percepção aguçada, era um homem de espírito diferente.

Todas as pessoas que têm comunhão com Deus possuem um espírito diferente, são capazes de conquistar a Terra, de passar pelos problemas sem que os problemas as vençam, porque mais forte é o que está nelas do que o que está no mundo.

Calebe era filho de Jefoné e chefe de uma das famílias de Judá, de onde procedeu Jesus. Igual a ele somos uma família semelhante a Jesus. Não vivemos só, estamos juntos para conquistar a terra prometida. Calebe foi um dos 12 espias enviados por Moisés à terra de Canaã, para examiná-la (Números 13:5, 17-25). Era um homem de espírito esperançoso e vitorioso. Era um homem de espírito e alma livres, queria vencer todas as barreiras e batalhas a qualquer custo.

Ele e Josué foram os únicos a voltar com as boas notícias acerca do país que iriam habitar. Moisés não entrou na terra, mas Calebe e Josué sim, porque deram um relatório fiel, encorajador diante dos homens. Ele disse que bastava aos israelitas obedecerem às ordens de Deus para darem continuidade à conquista.

Em Josué 14:14. Deus lhe deu uma promessa de que receberia todo pedaço de terra que conquistasse, só porque deu um relatório encorajador ao povo, em contraste aos relatórios negativos dos outros 10 espias. Em Gênesis 23:2 vemos que Hebrom era chamada de Quiriate-Arba. Arba foi o maior homem entre os anaquins, que eram os gigantes que estavam na terra de Canaã e, nessa terra Sara foi sepultada.

Calebe e Josué perseveraram na fé, que era maior do que o temor, do que os gigantes que habitavam Canaã. Ele viu o quão difícil era entrar na terra, mas que iria conquistar através da perseverança e de um relatório fiel. Com a idade de 85 anos, reivindicou essa promessa. Apesar da idade, ele ainda tinha a força de um jovem (Josué 14:6-15; 15:4). Um homem não deixa de ser guerreiro quando envelhece, mas, quando perde seus sonhos, a sua visão. Não é por ser idoso que alguém não vai conquistar as batalhas, nem vencer a guerra.

Se você deixar seus sonhos morrerem, jamais será um vencedor. Seja como Calebe, ousado e determinado. Idade não é empecilho. O Salmo 22:12-14 diz que o justo florescerá como a palmeira, e ainda na velhice dará o seu fruto.

Por esse testemunho, ele e toda a sua descendência tiveram Hebrom por possessão. Por isso, na nossa palavra, tudo tem que ser bem ponderado. Por causa de relatórios desencorajadores, de palavras negativas, perdemos muitas bênçãos que estão nas regiões celestiais. Mas, vamos aprender com Calebe como entrar na terra de Canaã:

1. POSSUÍA FÉ E VISÃO

Em Números 14:7-9 vemos como ele era ousado. Ele proferiu para o povo que, se eles não fossem rebeldes contra o Senhor e não temessem, iriam destruir os gigantes como se come pão. Iriam rasgar os inimigos nos dentes.

2. ANDAVA EM OBEDIÊNCIA

Por isso, atraiu a glória de Deus para si. Se você quer atrair essa glória, faça como Calebe, ande em obediência.


3. NÃO ERA SÓ IDEALISTA

Ele era sonhador, mas realista. Quem é só idealista apenas fica pensando em conquistar, em o que fazer, fica colocando obstáculos, ficam em dúvida, se algo vai dar certo, têm a mente passiva e nem sabem o que Deus quer para suas vidas. Os realistas sonham e conquistam.

4. PERSEVEROU ATÉ O FIM

Quando temos obstinação por um sonho, não recuamos diante de nenhuma situação adversa. Pelo contrário, avançamos para vencer os desafios, ainda que sejam como gigantes encontrados na terra que Deus já nos deu. Não podemos ter relatórios incrédulos. Deus disse que daria a autoridade sobre as nações para quem perseverasse até o fim.

5. OUVIA A VOZ DO LÍDER

Calebe ouvia a voz do líder que tinha intimidade com Deus (Números 14:24). Quando obedecemos à voz do líder que caminha com Deus, conquistamos o fruto da terra. É o que tem acontecera conosco na Visão Celular do Modelo dos 12, em que resgataremos princípios de Deus que estão esquecidos.

6. JOSUÉ E CALEBE TINHAM UNIDADE

Josué e Calebe eram UM. Os outros 10 espias, apesar de estarem com os dois, de terem saído no mesmo momento e investigado a mesma terra, eram incrédulos. Calebe os confrontou, dizendo que Deus iria lhes entregar Canaã, mas os 10 insistiram que era impossível.

O QUE É UM GIGANTE?

Os gigantes são deformidades na nossa alma. Quantas deformidades temos dentro de nós que ainda não foram vencidas? Já conhecemos algumas e sabemos que estas foram vencidas, mas o inimigo quer roubar a bênção de sermos tratados e curados na alma de forma integral.
Muitos, já adultos, ainda têm atitudes de adolescentes, de crianças, outros se sentem rejeitados.
Mas, não há deformidade que Deus não possa consertar.

Não fique preso ao passado, lembrando dos relatórios daquele tempo. Muitos não conseguem desfrutar da libertação no presente, ainda estão com a mente e emoções acostumadas às prisões do passado.

Hoje, estamos vivendo um momento em que a Visão Celular trouxe para nós a excelência de Deus. Por isso, derrote o passado agora, caminhe em uma nova dimensão, saia do deserto. A Palavra de Deus diz que no deserto o povo só murmurava, apesar de Deus enviar provisões todo dia como o maná, a roupa e o calçado que não envelheceram por 40 anos. Deus se indignou com o povo, e todos os que murmuraram foram mortos no deserto, tragados pela terra.

Decida não ser como aquele povo que pereceu. Não deixe que a terra trague você! Tenha um relatório de fé, firmeza, vigor, força e prove das benesses de Deus. Somos apanhados de surpresa quando falamos palavras vãs, torpes, negativas.
Para chegarmos a Canaã, temos que passar pelo deserto, mas, isso não quer dizer que tenhamos que ficar 40 anos nele, nem morrer lá. Chegou o dia final, o basta de Deus para entrarmos em Canaã.



Boa Vista-RR, 16.08.2009. IVAA.
O CÁLICE DO REINO DE DEUS

“Meu Pai, se é possível, passa de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres” (Mateus 26:39).

Este é um tempo de mudanças, de milagre e de profecias. Cada um de nós deve tomar posição debaixo da chamada específica que recebeu de Deus. O Senhor tem um propósito para cada vida no Universo. Nós, Seus filhos, não podemos viver como a maioria das pessoas: sem saber o que o Criador tem para elas.

Jesus, que é o nosso Modelo em tudo, cumpriu a vontade de Deus, decidiu fazer a vontade do Pai e mesmo pedindo para que, se fosse possível, passasse dEle o cálice, deixou claro que não era a Sua vontade que deveria prevalecer, mas a vontade do Pai.

O QUE É CÁLICE

Cálice significa observar situações diferentes, os momentos transicionais, estar atento para as mudanças. Precisamos compreender onde está esse cálice do Reino de Deus. Ele está representado em nós. Somos os cálices onde Deus vai derramar o vinho novo para transbordar o sobrenatural.

Jesus (Messias) nos chama a um compromisso profundo e nos convoca a entrarmos em uma dimensão sobrenatural. É o tempo do Reino de Deus e da confirmação da aliança.
Não comemos e bebemos em qualquer nome, mas no Nome que está acima de todo o nome, Nome que mudou a nossa historia nossas vidas e que nos fará alcançar as nossas famílias e as famílias da Terra.

Deus quer nos encher de renovo para bradarmos: venha o Teu Reino sobre nós e que a Tua vontade seja estabelecida. Você está preparado? É um convite à morte. Não à morte física, mas à morte que devemos ter diariamente renunciando nossa carne.

Quando Jesus orou ‘passa de Mim este cálice’, Ele estava diante de um convite à morte. Yeshua disse: Senhor, se possível, passa de Mim este momento, é uma situação muito complicada, mas com uma condição: que as vontades não sejam confundidas e que se estabeleça apenas a Tua vontade. E que a minha vontade seja eliminada e seja confirmada a Tua vontade.

O cálice do Reino de Deus é um convite à morte, não é algo comum. Hoje fazemos parte de um Reino onde tudo é muito fácil. As campanhas de prosperidade têm colocado o povo na terra sem a visão do céu. Não temos mais levado as pessoas a se comprometerem com o ide de Jesus.

Deus nos convida para morrer, para abrir mão da própria vontade e cumprir a vontade de Deus. Quando ouvimos a vontade de Deus, algo misterioso acontece conosco, morremos para a nossa vontade. “Se o grão de trigo caindo na terra não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto” (João 12:24).

Cadê o seu fruto? Se você é chamado a morrer e obedece, você não fica só, dá muito fruto. Quem tem frutos nunca está sozinho. Quem não tem fruto é porque ainda precisa morrer para as suas próprias vontades. Isso não mexe com o seu coração?

Jesus Yeshua, quando orou e disse ‘passa de Mim esse cálice’, não só viu a morte, Ele percebeu a ressurreição. Esse é o cálice do Reino.

Somos o cálice do Reino onde o Senhor derrama Seu vinho. O cálice do Reino não é um copo comum, vai além do imaginário e natural. É uma aliança entre o homem e Deus. O Senhor pergunta: quem poderá beber desse cálice Comigo? É um convite muito difícil, apesar de ser uma chamada para que a vida do Pai nos tome completamente.

O CÁLICE DO REINO É UM CONVITE À MUDANÇA

O cálice do Reino é o convite de Deus à mudança na Igreja. A primeira vez que o cálice do Reino de Deus aparece é em Gêneses 14:18-20 para Abraão. Abraão é chamado a uma mudança quando recebe a visita de Melquisedeque, é chamado a uma transformação de caráter no sobrenatural.

“Ora, Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; pois era sacerdote do Deus Altíssimo; e abençoou a Abrão, dizendo: bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, o Criador dos céus e da terra! E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos! E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo.”

O CÁLICE DO REINO É UM CONVITE À FÉ

O cálice do Reino é também um convite à fé. O Senhor quer fazer uma aliança de fé e de fidelidade. Fé e fidelidade caminham uma com a outra. Não podem caminhar desassociadas. O cálice do Reino é uma unção específica. Abraão recebeu essa unção. Como pai da fé, ele é um modelo para nós. E essa vida e fé de Abraão aparecem em Gálatas, confirmando que a mesma semente que estava em Abraão e em Yeshua, que era a semente de fé, está em cada um de nós.

O primeiro cálice na Terra quem ministrou foi Yeshua. Melquisedeque é a figura de Yeshua. Observamos que nessa chamada há uma unção de conquista. Participar do cálice do Reino é participar de conquistas de si mesmo, de território, de uma nova atitude, nova maneira de pensar e agir, uma conquista de identidade.

Receber o cálice é receber uma unção específica. Receber a unção da comunhão que está relacionada entre o Deus de Israel e as pessoas, comunhão com as famílias. Quantas pessoas precisam voltar para as famílias e gestar uma comunhão familiar. Deus quer nos fazer um com os povos da Terra e para isso precisamos de uma identidade. O cálice do Reino nos faz um só povo. A aliança nos faz entender essa unção.

O cálice do Reino traz a unção de fidelidade para servir ao Deus de Israel, sabendo que é uma aliança irrevogável. Fidelidade para trazer a nossa descendência à terra da promessa, ao mover do Espírito de Deus. Nossa família precisa estar envolvida no mover do Senhor. Precisamos trazer esse cálice para nossa família.

O cálice do Reino é um cálice de justiça. Não é racional, mas desafiador. Convida-nos à fidelidade para gestar a unidade nos povos, para que entrem nessa comunhão e o caráter da Nação seja preservado.

O Cálice do Reino fala de termos uma visão restaurada, de compreendermos que é chegado o tempo para termos uma visão para mudar as situações que nos cercam no dia-a-dia. O Cálice do Reino de Deus é o cálice da solidariedade, da salvação. Um dia Davi disse: “Tomarei o cálice da salvação, e invocarei o nome do Senhor” (Salmos 116:13). O que é o cálice da salvação? Para cada causa impossível, ao beber do cálice, o Senhor toma a nossa causa.

A Bíblia nos oferece o cálice da bênção ou o cálice da maldição; da vitória ou da derrota; da vida ou da morte; da sanidade ou da loucura; da santidade ou da prostituição. A Bíblia nos oferece a alternativa de beber do cálice do Reino de Deus, que é um convite irrecusável.

Quando recusamos beber do cálice de Deus, bebemos do cálice do inimigo; se você não bebe do cálice da vida, bebe do cálice da morte; se você não bebe do cálice da vitória, você bebe do cálice da derrota. Porém, hoje Jesus Yeshua o convida a beber do cálice da vida.

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