Casamento: Uma aliança de excelência
07 Outubro 2012
“Melhor é serem dois do que um,
porque têm melhor paga do seu trabalho. Pois se caírem, um levantará o
seu companheiro; mas ai do que estiver só, pois, caindo, não haverá
outro que o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se
aquentarão; mas um só como se aquentará? E, se alguém quiser prevalecer
contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se
quebra tão depressa.” (Eclesiastes 4:9-12)
Deus é um Deus de aliança, e Ele mostra
que todas as dificuldades e todas as crises e circunstâncias adversas na
aliança serão vencidas através de Sua presença, a presença do Deus Todo
Poderoso.
O casamento foi criado por Deus, é uma
aliança elaborada por Ele que aponta para a vinda do Senhor Jesus, com o
noivo representando o Senhor e a noiva representando a Igreja, e sempre
há a figura do Pai aconselhando os noivos para dizerem que chegará o
dia das Bodas do Cordeiro.
Sabemos que Deus está presente na
aliança do casamento. O texto de Eclesiastes 4:9-12 dá uma lista de
exemplos de que os dois vencerão juntos e que o cordão de três dobras
não se quebra facilmente. Há uma unção de graça e excelência no
casamento para sustentar o casal nas situações mais adversas e para
poder provar que, quando o Espírito Santo está presente na vida do
casal, o cordão não se rompe.
Precisamos, dentro dessa realidade, ter
uma linguagem irrepreensível e um comportamento de santidade na família,
para que a nobreza e a excelência sejam impetradas na aliança do
casamento.
Cuidados com a aliança
O casamento é uma aliança que, além de
ter força, tem poder sobrenatural, porque está debaixo de um decreto
sagrado irrevogável, por isso requer alguns cuidados.
1. O respeito mútuo
Às vezes, dentro do comportamento, as
pessoas podem usar incompatibilidade de gênios e, daí, dissolver a
aliança. Porém, uma aliança, quando impetrada nos corações do noivo e da
noiva, deve-se levar a responsabilidade do respeito mútuo entre o
casal, e caminharem juntos, solidificados nessa aliança, para que o
cordão de três dobras não se rompa.
2. A consideração diária
Essa consideração é o resgate do romance
no casamento. Ninguém, nem filhos, nem sogros, nem discipuladores,
devem roubar o romance do casal, interferindo de forma errônea, com
ingerências que não estejam debaixo de um conselho sagrado. Se um casal
se mantiver debaixo da consideração diária, haverá o resgate da
sensibilidade, da amabilidade, estarão se respeitando, considerando-se,
resgatando o carinho a cada dia e o melhor é que, com o passar dos dias,
não enfraquecerão a afetividade.
3. O amor incondicional
Não se ama parcialmente. Numa cerimônia
de casamento, os noivos comparecem diante de três testemunhas
fortíssimas: a social, a familiar e a sacerdotal, referendada pela
Igreja. Essas três testemunhas estão presentes para ver que o casal fez
uma aliança de amor incondicional, de suportarem um ao outro até o dia
de Cristo Jesus. A Bíblia diz que o amor incondicional tudo suporta,
tudo crê e tudo espera.
4. Disposição
Para uma aliança ser ajustada e
considerada de excelência, é preciso muita disposição. A disposição de o
marido estar todo o tempo trabalhando para fazer a esposa feliz e
vice-versa. Afinal, quando casamos, não devemos ter o pensamento egoísta
de casar para ser feliz. Casamos para fazer o cônjuge feliz. E, se eu
cumpro o meu papel, é lógico que serei feliz, porque a outra pessoa
cumprirá também o seu papel e estaremos caminhando debaixo da mesma
bênção, do respeito mútuo.
Cuidados com os tempos "passado", "presente" e "futuro"
As ameaças do dia a dia podem
enfraquecer os relacionamentos, porque essas ameaças trazem coisas
perigosas para os noivos se estes não tiverem maturidade para
administrar as situações e isso pode macular a aliança.
1. Passado
No casamento, os noivos são de culturas,
ambientes e costumes diferentes e, agora, formarão uma nova cultura.
Então, não podem ficar na referência do passado, senão correrão o risco
de trazer máculas para o casamento. Devem ter o passado marcado com a
graça do Senhor, que é melhor que a vida para adentrarem o altar
apagando o passado, ratificando o presente, crendo que serão felizes,
prósperos, um casal padrão com a expectativa de que conquistarão novos
territórios e serão referencial para a Igreja.
2. Presente
O presente deve ser encarado com a
dinâmica e a força. Os noivos devem ser trabalhadores e, assim,
acumularão tesouros, serão prósperos tanto para si quanto para o Reino e
para a família. Tudo o que fizerem deve ser feito com excelência e
muita responsabilidade para viverem com riquezas em sua casa, honra
dupla entre os seus e longevidade de dias para darem testemunho da graça
do Todo Poderoso em suas vidas.
3. Futuro
O futuro deve ser vislumbrado com
projetos que sejam resultado de declarações de bênçãos, de vitórias.
Esses projetos devem ser cumprimentos de profecias abençoadas, que nunca
foram anuladas com afirmações contrárias. Como indivíduos interagidos
com uma sociedade enferma, o nosso problema é que a nossa confissão
errada do dia a dia anula as declarações de bênçãos. Todas as palavras
ditas no cotidiano devem sempre ratificar uma sentença de vitória.
Cuidados com os procedimentos para a excelência
Deus não criou nenhum de nós para a
escassez, a ruína, a pobreza e a miséria. Hoje, estamos resgatando a
nossa história e a nossa sorte. Deus nos criou para a excelência, para
tomarmos posse de tudo o que Ele mesmo, o Senhor, prometeu nos dar. E,
para alcançarmos essa excelência, precisamos ter:
1. Linguagem irrepreensível
Precisamos ter uma linguagem irrepreensível, ratificando e sustentando a confissão da esperança. “...retenhamos inabalável a confissão da nossa esperança, porque fiel é aquele que fez a promessa...” (Hebreus 10:23)
2. Comportamento santo
Ter um comportamento santo não é fácil, assim como não é fácil manter uma relação santa. Porém, a Bíblia diz: “Honrado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; pois aos devassos e adúlteros, Deus os julgará.” (Hebreus 13:4).
A Bíblia mostra em Isaías 6 que, para sermos santos na família,
entramos em um nível de guerra espiritual familiar, enfrentamos um nível
de guerra hereditária em que o inimigo não deve prevalecer.
Nós fomos chamados para fazer diferença,
para ter uma linguagem irrepreensível e um comportamento de santidade
em cada família, para que a nobreza e a excelência sejam impetradas na
aliança do casamento. Manter essa linguagem e esse comportamento não é
uma opção, é uma exigência da doutrina bíblica.
Continua...
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