A Páscoa é o ato salvífico de Cristo
morrendo na Cruz para nos resgatar, proclamar nossa vitória e profetizar
nossa entrada no Céu. Ao celebrarmos a Páscoa, celebramos a garantia da
vida eterna.
Jesus morreu e ressuscitou! Por causa
dessa verdade, somos milhares e milhares que trazem o aumento do Reino.
Sua morte trouxe-nos vida e nossas vidas são o resultado dessa profecia,
dessa chamada que nos fez cidadãos do Céu. Uma vida que salvou e
resgatou muitas vidas.
Na parte final deste estudo, daremos continuidade ao que a Páscoa representa, através de suas mensagens exclusivas.
6. Garantia de Pureza
No Egito, o povo hebreu marcou as portas
da casa com sangue. Aqueles que estão ligados com o Cordeiro Pascal em
casa têm a legalidade para fluir o Reino de Deus, para ver a glória de
Deus na sua própria casa.
O Senhor disse que, quando o anjo da
morte passasse e visse a marca do sangue, passaria por cima e não
mataria o primogênito. Hoje a sua casa, em Cristo, tem não apenas a
porta ungida, mas toda ela recebe a cobertura do Cordeiro de Deus.
A Bíblia diz que nós fomos purificados
pelo sangue. O sangue de Jesus não é brincadeira para nos lavar num dia e
deixar-nos sujos no outro. “O sangue de Jesus nos purifica de todo o pecado.” (I João 1:7). O
sangue é a garantia de pureza que temos. Há poder no sangue de Jesus!
Quem tem Jesus como Rei em sua casa tem toda sua casa debaixo desta
garantia.
7. Cumprimento Profético
Jesus morreu e ressuscitou, mas tudo já
tinha sido anunciado por meio de profecias. Deus mesmo denunciou-Se,
comprometeu-Se. Quando prometemos alguma coisa, devemos cumprir, porque
selamos um compromisso. Quando não prometemos, não podemos ser cobrados,
mas se prometemos, ficamos aliançados.
Em Gênesis 3:15, Deus prometeu que
nasceria Aquele que pisaria a cabeça da serpente e a esmagaria. Por
isso, todos os homens ficaram esperando e confiando que essa promessa se
cumpriria e, de fato, cumpriu-se. “Deus não é homem para que minta, nem filho do homem para que se arrependa.” (Números 23:19)
Os profetas diziam: Ele chegará! E hoje a
Igreja se levanta para dizer: Ele voltará! A Páscoa aponta para Aquele
que morreu, ressuscitou e voltará. O nosso Jesus não está mais morto,
apesar de Roma ainda proclamar o Cristo pendurado no madeiro, um
“Senhor” morto.
A Páscoa que celebramos nos garante o
cumprimento da volta do Senhor. Ele voltará por causa de nós, porque nos
ama, porque nos quer perto dEle mesmo. “Não se turbe o vosso
coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há
muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou
preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra
vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós
também.” (João 14:1-3)
8. Singularidade
As coisas do Reino de Deus são simples.
Não precisamos inventar passos para sermos batizados no Espírito Santo
ou para aceitar Jesus. A Bíblia diz que precisamos apenas confessar com a
boca Jesus como Senhor e com o coração crer que Deus O ressuscitou
dentre os mortos. “A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor
Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos,
serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca
se faz confissão para a salvação.” (Romanos 10:9,10)
A Páscoa deve ser celebrada em sua mais
depurada singularidade. Como? Colocando fora o misticismo. Não existe
misticismo na Páscoa Bíblica, mas na romana, sim. É cheia de idolatria e
de mentiras. O nosso maior problema é a falta de reflexão e
conhecimento bíblico.
Os filhos de Deus precisam meditar e
refletir na Palavra para não serem levados por qualquer vento de
doutrina. Muitas vezes, ficamos presos a culturas e rituais que não
conhecemos a origem. Nenhuma festa mística, que tem duplo sentido, que
está envolvida com impurezas, tem comunhão com Deus. É por isso que Deus
nos adverte: não comungue com isso, como está escrito em I Coríntios
10:14-22.
A verdadeira Páscoa aponta para a
redenção, para a salvação, para o resgate e para a vida que devemos
viver no Pai. É uma linguagem no reino espiritual de como fomos
arrancados das trevas e de como Jesus nos trouxe para o Seu Reino de
luz.
Páscoa é libertação.
Páscoa demonstra a linguagem de amor do Pai, entregando Jesus Cristo
para morrer na Cruz do Calvário, para salvar a você e a mim. Por tudo
isso, por tanto sacrifício de Jesus, não podemos compactuar com a Páscoa
pagã, que nada tem a ver com a Páscoa verdadeira.
Sejamos firmes e não nos dobremos à Páscoa mentirosa que o mundo oferece, trocando o Cordeiro por um animal
imundo, o coelho. Celebremos a verdadeira Páscoa em família, como deve
ser.
Deus o abençoe e Feliz Páscoa!
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